Defendemos uma outra via de organização estudantil. O protagonismo direto dos estudantes, nas tomadas de decisão, como motor de sua organização. Através de uma rede de apoio mútuo estimulando a solidariedade e a troca de informações entre os estudantes. A divisão de tarefas seria constituída diretamente pela base. Propomos que cada período tenha um/dois representante(s) na organização geral dos estudantes que poderiam ser um conselho, coletivo, diretório, etc. Por ano de entrada no curso, cada turma formaria livremente o processo de escolha de seus representantes.
Este estabelece o diálogo com os representantes de outros períodos, assim sua reunião constituiria a representação legítima dos estudantes. A rotatividade contínua estimula que os representantes estejam diretamente ligados aos anseios de suas turmas. Esses mecanismos poderiam evitar que grupos tomem conta da estrutura da organização estudantil, muitas vezes aparentando personalismo e trampolim para interesses individuais.
Nessa tiragem de representantes se formaria um conselho-geral de, pelo menos, oitos representantes, que seriam permanentemente ligados às suas respectivas turmas e à Assembléia Geral de Estudantes. A reunião geral dos estudantes formaria a instância máxima de decisão estudantil. As decisões de quais atividades seriam realizadas pelos estudantes e definidas em reunião com cada representante discente. Para tornar prática essas ideias, iremos propor uma base de acordo que pode vir a estruturar para os próximos dias nossa organização embrionária. Formando a primeira representação estudantil que estimulará colocar em prática atividades urgentes. As decisões sob consenso devem ser estimuladas, sob clara argumentação e exposição. Nos próximos dias pretendemos publicar e formar rodas de discussões sobre essas temáticas:
Organização e movimento estudantil;
Conjuntura nacional e internacional
Primeiro proposta para organização
estudantil livre e autônoma:
1. Membros de cada sala para o conselho de estudantes por ano de entrada.
2. Rotatividade permanente dos membros.
3. Para membros do conselho geral, pelo menos dois membros de cada sala, formando 8 membros.
4. As eleições serão realizadas por cada turma em seu determinado período.
5. Em reuniões fora do curso como representação do corpo discente serão enviados pelo menos dois membros do conselho geral.
6. Assembleia Geral Estudantil é a instância máxima de decisão, sempre estando acima do conselho.
7. Proporcionar uma rede de apoio mútuo e informação entre os discentes de Ciências Sociais.
8. Estimular o protagonismo, ação direta, dos estudantes de Ciências Sociais.
E tem pauta para as a lutas também:
Conquistar uma nova sede para o Coletivo Estudantil
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